A Revolução Silenciosa

Diego Casagrande, jornalista gaucho, publicou em seu site em julho do ano passado, um artigo sobre a revolução silenciosa que está acontecendo em nosso país. Um movimento discreto da esquerda brasileira, que usa de escolas de ensino fudamental e médio, atingindo a mente de nossas crianças. Mas não só. Esse movimento da extrema esquerda tem transformado a mente de nosso cidadãos, impondo o ideal de que a ordem é contra a democracia e deveres suplantam os direitos.

O motivo para republicar aqui no Covil este artigo, não é um mero impulso de um leitor intimidado pelo texto, mas uma tentativa de expôr ao mundo algo que eu mesmo já presenciei: durante um ano, na faculdade, fui bombardeado com ideais comunistas que idolatravam Chaves e Castro, além de outros regimes que geraram apenas morte e pobreza!

Abaixo está reproduzido na íntegra o artigo Revolução Silenciosa, de Diego Casagrande:

Não espere tanques, fuzis e estado de sítio. Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevê e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades. Não espere tanques nas ruas. Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades. Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.

Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.

A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida. Ela é bem diferente. É hoje silenciosa e sorrateira. Sua meta é o subdesenvolvimento. Sua meta é que não possamos decolar. Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas. Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem. Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática. Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve. Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações. Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser “humano” e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros. Ter é incompatível com o ser.

Esse é o princípio que estamos presenciando. Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por conseqüência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente.

Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem. A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.

A constatação que faço é simples. Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental – que é óbvio faz parte da revolução silenciosa – as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário. Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males. E pouco importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.

No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo. São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa. Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos. Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que “tem” e é “dono” de algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.

Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro “Geografia”, obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro. O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade. Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de “alguns” e que assentamentos e pequenas propriedades familiares “são de todos”. Aprendem que “trabalhar livre, sem patrão” é “benefício de toda a comunidade”. Aprendem que assentamentos são “uma forma de organização mais solidária… do que nas grandes propriedades rurais”. E também aprendem a ler um enorme texto de… adivinhe quem? João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros. O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que “meninos e meninas, a nova geração de assentados… formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST”.

Essa é a revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas. Nada mais totalitário. Nada mais antidemocrático. Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazi-fascista.

Tristes são as conseqüências. Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio. Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim. A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles.

O antídoto para a revolução silenciosa? Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, fazer pensar, incomodar os agentes da Stazi silenciosa. Não há silêncio que resista ao barulho.

Texto publicado originalmente no site DiegoCasagrande.com.br

6 respostas em “A Revolução Silenciosa

  1. É uma pena que ainda existam pessoas como esse infeliz e que confundem conceitos. A relaçao do “ter” com o “ser”, é o fato de que o “ser” deve ser mais importante do que o ” ter” , filosofia hoje totalmente esquecida, ja que a posse é amplamente cultuada num mundo consumista e que vive de desperdício. Imagino que o autor do texto terá seu sonho realizado quando as escolas nao mais ensinarem o significado de latifundiários. Imagino ainda que ele pretende ver fora do nosso Codigo Civil o artigo que fala da funçao social da propriedade. Só falta ele escrever agora em seu site sobre ” a mao invisivel ” de Adam Smith que controlaria a economia de forma liberal e mágica….kkkkkk, tai a reultado dos Estados Unidos, o pis de economia mais liberal do mundo….é o que a presidente do Chile Michelle Bachelet, classificou de “ironias da vida” o fato de países ricos “que ensinavam à América Latina a organizar e modernizar os mercados e o Estado” estarem em crise “por falta de regulação”. E nao adianta dizer que nao, quando o proprio futuro presidente dos EUA frisa que deverá haver regulamentaçao em seu discurso de vitoria.
    Vamos ler mais livros antes de ler blogs de neuróticos e sair repetindo suas frases como se fossem reflexos de algum tipo de realidade e inteligencia crítica. Extremistas sao fanaticos, ao importa se xiitas ou de direita, cuidado com pessoas que nao raciocinam e defendem suas crenças com unhas e dentes, sem argumentos historicos , filosoficos e principalmente sem conhecimento algum.
    Revoluçao silenciosa é premiar esse cara como jornalista….mas pensando bem, eles tem razao, afinal comunistas comem criancinha nao é mesmo?

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  2. Concordo plenamente com o jornalista autor do texto. E quanto a pessoa ai de cima que se referiu a “economia liberal dos EUA”, saiba vc que vc esta redondamente enganada… Se o Brasil quiser um dia chegar perto da economia e desenvolvimento dos EUA, nos deveriamos ter uma politica pelo menos parecida a dos EUA, ou seja, devemos fugir da retrograda esquerda!

    Eu me lembro da minha epoca de primario ate o colegial… A maioria dos meus professores se apresentavam para as aulas com o brochinho do PT, aquela estrelinha bem parecida com o simbolo do Comunismo, sabe??? Na minha opiniao, isso eh um tipo de revolucao silenciosa, professores querendo impor seus pensamentos aos alunos, pois essa eh definitivamente a idade da formacao de ideias. Mas enfim, comigo esse tipo de imposicao nao funcionou, pois eu olhava para aqueles professores comunistas, sem muita informacao, cabeludos, dando aulas que na minha visao eram mais ligadas a ditadura do que qualquer coisa e a ultima coisa que eu queria na minha vida era ser como eles, pois pra mim eles eram o exemplo de tudo o que um ser humano nao precisa ser. Para mim aquelas aulas tiveram o efeito contrario e hoje sou uma mulher feliz (sem aquela amargura que o pessoal que defende a Esquerda exibe no rosto) , bem educada, culta, com visao politica de Direita e bem sucedida. Ahh e sem falar Capitalista, com orgulho!

    E nao, comunistas nao comem criancinhas… Comunistas sao apenas seres ditadores, ignorantes e sem nocao :)

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  3. Ficar parecido com os Estados Unidos? Eu realmente li isso???? Um país que está com um déficit que já chegou a casa dos trilhões de dólares?Que tem atualmente 12 milhões de desempregados (no que vêm, só a industria automobilística promete mais 3 milhões de desempregados)? Que está na sua maior crise econômica desde 1929 graças à política neoliberal irresponsável do senhor Bush e companhia?
    Você tem assistido TV e lido jornal ultimamente ou só mesmo a Revista Caras? Acorda moça!

    Agora os empresários capitalistas que encheram a burra de dinheiro fazem fila com o pires na mão esperando o socorro do Estado.

    Não quero que o Brasil seja Cuba, mas tão pouco vejo os Estados Unidos como um exemplo tão edificante a ser seguido.

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  4. Querida Vanya,

    Nao, nao leio a Caras nao, porem, ao contrario de vc, eu vivo nos EUA e sou cidada naturalizada. Quando a politica do pessoal que controla o Brasil chegar perto da politica instaurada nos EUA, ai sim nos vamos ver um pouco de desenvolvimento. Sim, os EUA estao em crise, mas a “crise” aqui nao faz nem coceguinhas na dai, ou nem isso vc sabe? Se vc nao quer que o Brasil um dia se iguale ao mais Pais e potencia do mundo, e se vc nao acha os EUA um exemplo, eu so posso sentir pena da sua capacidade mental.

    E quanto a vc, eu sugiro que vc tire o tapa-olho (aquele que nao deixa a pessoa ter uma visao periferica das coisas, se vc sabe o que isso significa…ou melhor exemplo, aquele que o cavalo usa nas corridas para ter visao so do que esta a sua frente! Entendeu agora ou tenho que desenhar???) e que voce comece a acompanhar um pouco mais os fatos e deixe de ler somente a Revista Veja e assistir o Jornal Nacional, pois eles mostram apenas o que brasileiro e seu governo quer ver. Voce eh um exemplo vivo de pessoas que se entregam a Revolucao Silenciosa….Sinto muito por vc…

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  5. Quem você pensa que é moça para achar que eu sou digna de pena e muito menos duvidar da minha capacidade mental? Sua presunção é simplesmente deplorável e realmente me enoja.

    Seu caso é ainda pior do que eu pensava. Está diante do problema e não quer ver. Foi para os EUA e ficou deslumbrada como muitos que conheço. Mas mesmo esses são menos céticos e cínicos em relação à crise. Só para a China os EUA já devem mais de 800 bilhões de dólares, o que não é nada saudável, nem do ponto de vista político muito menos econômico.

    Não é de hoje que os Estados Unidos e o próprio atual presidente elogiam a forma como o Brasil vem regendo sua economia. Já viu os índices atuais do Risco Brasil comparado com outros países da América Latina e até da Europa?

    Nosso país está longe da perfeição seja no campo das políticas públicas ou mesmo da economia, mas não precisa desse exemplo, ainda mais com as “contribuições” históricas que já tivemos desse país “maravilhoso” que tanto fez por nós durante a ditadura militar dando um primoroso treinamento aos torturadores do regime.

    A verdadeira revolução silenciosa que existe até hoje é a perda da nossa identidade cultural via globalização, o emburrecimento da nossa juventude, que foi causado em parte pelas políticas educacionais da ditadura militar que excluíram disciplinas como História, Filosofia e Sociologia do currículo das nossas escolas; e que infelizmente prossegue graças aos nosso meios de comunicação que nos ensinam a não pensar. Se você acha que minhas fontes de informação se resumem a Veja e Jornal Nacional está terrivelmente enganada.

    Abomino ditaduras quer sejam de direita ou de esquerda, mas achar que o nosso capitalismo é o auge da democracia é uma visão no mínimo ingênua. Quem será que realmente precisa de tirar o tapume do olho?

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